Vejo a vida com olhos de criança pequena, que se espanta com cada coisa que vê, como se nunca as tivesse visto. Antes e logo me lembro que sou adulto e não poderia e nem deveria me surpreender. Mas como não me surpreender com a flor que nasce na pedra, com o grito da criança que chama pela mãe, com o girassol, com as palavras soltas da minha melhor amiga, com o sorriso largo do meu melhor amigo, com o palavrão espontâneo num lugar impróprio, com o rosto vermelho da criança que fez traquinagens.
Eu poderia passar horas escrevendo sobre o que me causa espanto e surpresa. Eu sempre que as vejo e mesmo que as veja várias vezes, elas sempre me surpreendem, eu as vejo como se fosse a primeira vez. A vida é realmente algo de divino.
A vida me aparece em cores que se renovam constantemente. E quando chega o final do meu dia eu vejo como se nunca fosse acabar e me dá saudades dele antes mesmo que ele, o dia se acabe, eu me sinto então renovado dia a dia, afinal o dia é sempre novo.
Talvez seja isso o andar em novidade de vida. Ver a vida pelos olhos de Deus.
Então, Viva!
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